Dia Mundial da Criança

Sabia que…

A lei de protecção à infância faz 100 anos. A 27 de Maio de 1911 Portugal tornou-se um país pioneiro na protecção às crianças, ao tratá-los de modo diferenciado dos adultos. Instituiu-se a primeira Tutoria que, mais tarde, deu origem aos tribunais de família e menores.
No entanto, no mundo globalizado em que vivemos, é cada vez mais importante discutir a temática dos direitos das crianças. Muito há a fazer… Portugal tem uma taxa de pobreza superior à média dos países da OCDE e a oitava mais alta do mundo. 

De forma a assinalar o Dia Mundial da Criança no dia 1 de Junho, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Aveiro desenvolveu, em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro, a Polícia de Segurança Pública e a Universidade de Aveiro, a "Marcha pelos Direitos da Criança”.
Para esta iniciativa foram convidadas a participar as Escolas e Agrupamentos de Escolas do concelho de Aveiro, à qual o Centro Social de Azurva se juntou.
Esta acção teve como filosofia de base o envolvimento das crianças e jovens na informação e sensibilização da comunidade no que respeita aos seus direitos e à sua promoção efectiva.
Assim, as escolas do concelho foram desafiadas a reflectir sobre os direitos da criança e a representarem-nos simbolicamente em t-shirts.
A cada criança foi ainda pedido que formulasse um desejo para a construção de um mundo mais justo, mais fraterno e mais amigo das crianças e que o inscrevesse num cartão. Com esses desejos decorámos as árvores do parque D.Pedro.
A Marcha realizou-se no centro da cidade de Aveiro e terminou no Parque Infante D. Pedro.

Os Direitos da Criança pelos olhos e voz dos meninos

Nas últimas semanas demos a conhecer aos nossos meninos a Convenção dos Direitos da Crianças. Vimos vídeos sobre a condição da criança no mundo e conhecemos algumas organizações que promovem e protegem as crianças, como a UNICEF.
 
As crianças ficaram surpreendidas e inquietadas com os diferentes modos de vida das crianças à volta do mundo.
“Eles têm brinquedos?”  
“Porque é que os meninos não vão à escola como nós?”
“Eles têm o que comer?”
“Porque é que eles dormem na rua?”
“Onde é que estão os pais deles?”