Carnavalmente no CSA

No dia 4 de março foi Carnaval no Centro Social de Azurva.

Este é ainda um período festivo que teimamos em comemorar porque, retomando um pouco a sua origem pagã, é um momento de festa, de alegria, um acto lúdico por excelência. Quando questionámos as nossas crianças sobre a importância de continuar a festejar o Carnaval, a sua resposta foi consensual:“Acho que é divertido e gosto de me mascarar!” Leandro e Rita
No entanto, o motivo pelo qual nos costumamos mascarar está sempre contextualizado com a a dinâmica pedagógica. Sendo assim, o mote para este ano decorreu do projeto de intercâmbio cultural sobre os parangolés.
Para a construção dos parangolés, as crianças foram à descoberta de mais três pintores(Gaston Chaisac, Pollock e Ton Shulton). Imitando os seus traços e as suas cores, deram vida a cada pedaço de tecido. No corso, contámos com a presença dos idosos do Serviço de Apoio Domiciliário e as suas máscaras venezianas.
Na verdade, o Carnaval também foi o motivo que reuniu, uma vez mais, todas as pessoas ligadas à nossa Instituição: pais, crianças, idosos, avós e familiares, amigos, direcção e colaboradores.

O Carnaval pela voz das crianças

“Nós quisemos fazer os parangolés. Pintámos com outro pintor.” Leandro
“O outro pintava caras. Eu fiz uma pintura que tinha uma cara. Os idosos estavam lá com máscaras. Eram brancas, douradas e havia uma cinzenta. Os pais foram connosco. Tiravam-nos fotografias e atiravam-nos serpentinas e confetis.Nós construímos o nosso próprio instrumento. Eram maracas para fazer um barulho diferente.”  Rita
“Depois viemos para a escola comer pipocas e bolo! Os pais e os avós também vieram. As cozinheiras estavam mascaradas com chapéus.” Leandro
“A parte que eu mais gostei foi desfilar.” Rita